Vanessa’.Na van.
Estavam voltando mortos, exaustos e extasiados. Molhados do próprio sal corpóreo. Levando dentro de si a sensação de dever cumprido. Pela estrada noite a fora, madrugada dentro, um corpo grande e masculino que tentava recostar no colo de um corpo menor e feminino. Onde já haviam vários corpos se apertando na van que os levaria de volta para casa. Todos dormiam. Mas uma mão se manteve acordada. A mão grande do corpo grande e masculino. Ela sorrateiramente foi cavando um espaço bem nobre, localizado exatamente entre as pernas do corpo menor e feminino, que servia de colo para metade daquele corpo de homem. A mão entrou sem cerimônia. Primeiro uns dois dedos. E quando esses dedos perceberam que o caminho estava encharcado, tratou logo de convidar os companheiros dos lados. Pronto! Uma mão inteira acariciava o interior molhado e pulsante de uma xoxota eletrizada pela surpresa daquele gesto. Não demorou muito e gozou ali. Na mão masculina. Que logo em seguida foi devidamente lambida pelo dono dela. Delícia! Enquanto eles dormem, as corujas saem para caçar. Foi o que a boca masculina disse depois de se lambuzar e novamente se deitar para agora sim adormecer e só acordar quando o portão de casa aparecer.
Unknown
15 maio 2017 @ 22:46
Maravilhoso