Emilinha’.Na Rede.
Emilinha, garota esperta, saltitante, nova e bem resolvida. Seu espelho sempre lhe disse coisas boas sobre si mesma. Bem articulada e serelepe. Emilinha, nota A, líder de torcida e presidente da comissão de formatura de sua turma. Sabia falar alto e bom som. Olhava sempre nos olhos. Cumprimentava a todos da escola com um largo sorriso rasgando seu rosto delicado. Emilinha, simpática, bonita, e virgem. Todos sabiam. E isso não era vergonha.
Um dia, o professor de sociologia Astolfo, passou um trabalho em grupo bem cabeludo. Era preciso apresentar de forma criativa, o impacto das redes sociais nos tempos modernos. Emilinha, social com absolutamente todos, chamou os sete meninos mais excluídos da turma para fazer parte do seu grupo. A menina tinha rompantes de caridade. Clarice, sua melhor amiga, ficou magoada por ter sido preterida pela popular Emilinha. Mas de certa forma, já estava acostumada com a sensibilidade exacerbada da menina. Marcaram de adiantar o trabalho naquela mesma tarde, após o último sinal bater. A líder ofereceu sua casa, afinal era bem perto da escola. Iriam a pé. E foram. Chegando no portão, Emilinha despediu-se de seus pais que saíam para o segundo turno de seus trabalhos. A mãe achava a filha de uma doçura desconcertante. Foram embora orgulhosos da cria feita. Emilinha, como uma boa anfitriã, encaminhou os meninos para seu espaçoso quarto. E lá, aqueles projetos de homens, cheios de espinhas, com a calças largas pousadas até a metade da bunda sentaram-se para ouvir as diretrizes da primeira aluna de sua turma. Mas a garota não falou um A sequer. Porém, usou sua língua. De um por um, foi colando seus lábios em cada uma das sete bocas estupefatas e mal ajustadas. Emilinha se despiu e comandou a partir dali, uma orgia fascinante! Dedos nervosos e dorsos suados e magrelos se debatiam por cima e por baixo da menina que tremia e gemia como uma gata em seu primeiro cio. Emilinha foi tocada, penetrada, mordida, apertada, e finalmente gozada por todos! Bem, quase todos. Roberto, o rapaz mais bonito e experiente, se preocupou. E o trabalho? Depois de tudo aquilo, ninguém conseguiria mais estudar. Se concentrar, impossível! Emilinha se vestiu, foi ao banheiro e se lavou. Tudo sob um silêncio ensurdecedor. Roberto também se calou e esperou. Não tinha forças para questionar aquela avalanche feminina. Emilinha, recomposta, apenas disse: “não se preocupem, eu já possuo uma pesquisa sobre o assunto. O trabalho vai ficar bem honesto”! Os meninos riram ansiosos e abestados. Na semana seguinte, data prazo para entrega do trabalho, o professor Astolfo chamou o grupo de Emilia Nunes para abrir as apresentações. A moça foi a frente da turma acompanhada de seus sete integrantes, abriu sua página no Facebook e apagou as luzes. O projetor então começou a rodar o resultado de uma tarde de trabalho. Astolfo e toda a turma não podiam acreditar no que os próprios olhos enxergavam… A grande garota da escola por baixo de paus, bocas e mãos eletrizados na tela branca. Emilinha, vez ou outra por cima, cavalgando selvagem e livre. Sorria. Os meninos começaram a chorar e todos à sua volta não demonstravam reação. Professor e turma paralisados. Quinze minutos de um pornô autêntico, realmente honesto. Emilinha finalizou: “o debate vem agora galera! Curtam ou não. Mas não deixem de comentar”.