Luzia’~Metida – Parte três~
A sineta tocou e Filomena adentrou a sala de Luzia coberta pela luz do meio da manhã. Não era possível descrevê-la. Era tão intensa sua beleza e energia que ela era simplesmente o ideal de qualquer um. Que mulher! Que Mulher! Trazia em seu braço uma grande cesta de Chapeuzinho vermelho. O selinho foi a abertura de cena. Molhado e semi demorado. Enquanto as mãos daquela mulher apanhavam uma amora grande e suculenta da cesta e metia no meio desse selinho preliminar . Luzia viu zil luzes por suas paredes pardas. Caíram no chão sem ainda sequer trocar qualquer formalidade. Um cheiro de flor e lavanda invadia todo o ambiente. Primeiro foram os dedos de Filomena que penetraram Luzia. Em seguida, toda uma mão. Foder com as mãos… Filomena fazia isso como ninguém. Não podemos negar que sua profissão ajudava muito no aprimoramento da experiência. Luzia se enrijeceu e logo em seguida amoleceu. Se entregou como água que deságua em mais água. Tremeu, gritou, girou, arfou… Estava imersa dentro de um sonho perfumado e tarado. Gozou e sem respirar jogou o corpo de Filomena no sofá, arreganhou suas pernas e pôs-se a chupar a boceta da atriz com tanta vontade que a baba escorria grossa por entre os grandes lábios. Enquanto a boca se ocupava as mãos procuram os seios. Acharam-nos tensos e bicudos. Como se quisessem explodir sob a pele. Mais gritos, mais gemidos, sussurros, frutas riscadas em seus corpos. Champanhe! Mais! Tim-Tim! Hahahahahahahahahaha… Cozinha. Filomena apenas de avental, prepara um peixe para saborear com Luzia. Dança. Dançaram longamente juntas, grudadas, alucinadas. Adormeceram. Se roçaram entre sonho e realidade. Despertaram, tomaram café preto, fumaram um baseado e fizeram brigadeiro de panela. Assistiram Carlitos comendo guacamole com Doritos. Brindaram com mais Champanhe. Filomena vestiu uma lingerie lilás e rendada. Ligou a vitrola e deu seu melhor momento para os olhos de Luzia. E então mais uma vez se lambuzaram. Treparam, rodopiaram, riram, lágrimas também caíram. Estavam sensualmente molhadas. Tomaram banho com toda a delicadeza do toque. Sem pressa e sem mordida. Suave, com óleos e massagens. E a meia-noite chegou. Filomena, como uma Cinderela sem príncipe e feliz, trocou-se e com o selinho final, molhado e demorado, se separou de Luzia.
Unknown
15 maio 2017 @ 23:07
Uau