Bárbara’.Mais. …
Ele era gordo. Não muito. Mas também não pouco. Simplesmente gordo. Na medida. Ela, Bárbara, era magra. Não como uma modelo, mas era leve. Nunca haviam se tocado. Nem se conheciam muito. Apenas o suficiente. Lá pela terceira vez que se viam, estavam em uma festa e se esbarraram na saída do banheiro. Trocaram olhares desconcertantes por pequenos segundos quase intermináveis e se atracaram para dentro novamente sem trocar palavra. Quando ela percebeu, as mãos parrudas dele estavam enterradas entre seu par de coxas grossas. Ele cheirava a maconha e uísque. Bárbara cheirava a rosas e gim. Suas línguas tinham pressa em conhecer todo aquele território desconhecido. Ela sempre achou o gosto da novidade uma profunda felicidade. Mas dessa vez, a novidade era maior. Literalmente. Bárbara nunca tinha sentido um corpo tão pesado sobre o seu, dentro do seu. E o orgasmo foi na mesma proporção. Gordo, farto, gostoso! Quase enlouqueceu. Deixou ele ali. Em cima do vaso sanitário. Paralisado ainda de tanto desejo despejado. Ela levou seu corpo leve de volta para a festa e para o gim. Ele pensou que aquela noite jamais teria fim. Bárbara ficaria gravada em cada grande pedaço de seu corpo gordo.
15 maio 2017 @ 22:59
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