Ana’^Liberdade^
Os seios de Ana carregavam os mundos. O dela e o dele. O contorno da boca cravada de barba densa e perfeita pareciam ainda permanecer na pele que cobria aquelas duas ondulações necessárias de carne. Que pendiam de um corpo maduro de mulher, mas fresco como o de uma ninfeta nefasta. Seus seios carregavam os delírios daquelas noites insones e desprevenidas. Mesmo tendo a certeza da repetição contínua e passional daquela troca carnal. Carnes. Um encontro de carnes. O de dentro sempre palpitando e gelando os sentidos. Desejo. A vontade desmedida de comer, comer e comer. Foder, foder, foder. Rasgar os esconderijos mais profundos e buscar os gemidos mais guardados. Soltar. Alucinar. Foder, foder, foder. O mundo dela era envolvido pelos longos braços dos anéis do mundo dele. Vertigem. Caíam em si e sobre si e dentro de si. Sorriam, fumavam, gozavam. E o belo par de seios ali, em seu melhor canto, observando tudo. Sentindo as vibrações internas e externas de lábios e hálito. Fresco. Marinho. Afogados na onda vulcânica da luxuriante paixão. Tesão! Vontade! Mais! Foder, foder, foder. O mundo dela vez em quando saía para passear. Levava sempre consigo seu maravilhoso par de seios. Históricos. Memoráveis. De bicos arrepiados, o mundo dela vai sentindo mais o que a rotina traz de inesperado. E lá se vão, os seios… Livres e balançando naturalmente com o molejo daquele mundo inteiro que os carrega firmes e famintos!