Maria Joana'(Coelhinha dengosa)
Maria Joana sempre foi um espetáculo esculpido em arredondadas formas femininas. Pele e texturas macias e firmes. Um prodígio do sexo. Tão logo completou seus 18 anos, saiu no pôster central da revista masculina mais famosa do mundo. E conforme a idade avançava, mais interessante Maria Joana se tornava. Uma menina-mulher, madura e independente. Uma Playgirl para Playboy nenhum botar arrependimento. A moça era muito bem tratada sempre! Tinha camarim exclusivo, uma secretária particular, um agente deliciosamente gay que a defendia de todo e qualquer troglodita que tentasse se aproximar da estrela nua sem o seu consentimento. Era assim, a mulher mais fotografada e talvez a mais desejada dentre tantas coelhinhas lindas e saltitantes. Mas Maria Joana estava cansada. Queria a paz de um colo para repousar e um coração sincero para chamar de nosso. Queria aquietar sua própria vaidade. No auge e cansada, Maria Joana se despiu de vez das lingeries, orelhas e rabinho. Saiu pela porta da frente deixando todos de olhos marejados. Dentro de uma regata branca e uma calça jeans, simples e linda, Maria Joana só levou consigo o seu agente e amigo. E dentro de um tempo passado mas quase não sentido, o amigo se tornou o colo abrigo. E juntos, ela e ele, dividiram seus corações sinceros. Não tinha sexo. E estava tudo bem.