Dandara’.Fazia.
Ela fazia mesmo. Na maior cara de pau. Mas desses paus bem duros. Venoso e tenso. Estava casada há dezesseis anos e há onze fazia o marido de corno manso, dizia sua prima, sua maior confidente. Sua prima perplexa com as peripécias da parente adúltera, não compreendia que ela queria mais! O trabalho da danada era realizado na noite, como plantonista em um hospital. Dispensou muitas propostas extraconjugais. Mas no fundo, ela queria mais perigo, mais fuga, e talvez até mais culpa.
Num dia qualquer, de um mês qualquer, de mais um ano ao lado de Mário, depois do almoço, quando ele foi tirar a pestana sagrada com duração exata de meia hora de cada miserável dia- um luxo para Mário que mora ao lado do serviço- ela chamou o zelador de seu prédio pelo interfone dizendo que um cano havia estourado e que seu marido Mário estava ocupado demais para ajudar. O zelador subiu e quando a porta se abriu perante ele surge ela: pelada, lasciva e rápida! Quando o zelador percebeu já estava no chão, de pau duro, duríssimo, e com os peitos dela enchendo suas mãos. E o que era uma fuga passou a ser rotina. A cada santo dia ela fazia e fazia… E Mário roncava e roncava…