.Lupita e Arnaldo.
Lupita é quente, vibrante e sensível. Arnaldo é grande, pulsante e ligeiramente grosso. Lupita adora receber Arnaldo. Numa recepção molhada e apressada, Lupita envolve Arnaldo com destreza e aperto. Mas Arnaldo não se sufoca. Muito pelo contrário. Arnaldo gosta de aperto. E Lupita, por sua vez, adora quando Arnaldo fica mais grosso. Lupita não gosta de apanhar. Nunca gostou. Mas aprova uma boa dose de testosterona bem aplicada na medida certa, no local certo. E Arnaldo é exatamente essa medida. Uma pele solta sobre o músculo rijo e preciso. Lupita sente Arnaldo como um pincel do prazer. E ela, por sua vez, é a tela branca e vazia esperando ser preenchida de cores gozosas e insaciáveis. Lupita é o caldeirão fervente da feiticeira á espera da colher de pau que vai mexer e remexer o caldo de dentro deixando tudo no ponto. Pronto para ser devorado. Arnaldo devora Lupita, Lupita devora Arnaldo. E quando o caldeirão borbulha, tudo transborda, inundando tudo, perfumando o ar com um aroma de dois. Quase palatável e completamente inquestionável. Lupita se recolhe, Arnaldo se encolhe tímido e cansado. Ali, deitados e extasiados. Permanecem. Ainda ofegantes. Então, André se levanta para lavar seu Arnaldo. E Larissa, iluminada pelo breve amanhecer, mentaliza ainda deitada na cama, qual calcinha irá emoldurar sua Lupita após o delicioso banho que irá tomar. É dia útil. Precisam trabalhar. Mas antes de cruzarem a porta, Larissa e André marcam para depois do expediente, um novo encontro entre Lupita e Arnaldo.